Viagem Sicilia • Setembro 2018

Caro Amigos leitores, acabei de retornar de mais uma belíssima viagem cultural e enogastronomica com um grupo de amigos.

O Tour começou no dia 9 de Setembro (domingo) em Trapani e terminou no dia 21 em Catania.

Depois de tê-los acompanhados ao aeroporto para retornarem ao Brasil, fiquei mais 2 semanas junto com amigos sicilianos para desbravar lugares, bares, restaurantes e vinícolas que farei conhecer ao grupo que levarei na minha próxima viagem.

Cada viagem é repleta de histórias únicas, pois é composta por pessoas diferentes e lugares por mim premeditados.

O sol, o bom tempo, bons fluídos, todo o trabalho precioso preparatório antes da viagem (planejamento, reservas e contatos), fizeram dela algo perfeito a não ser que tudo realmente que é bom termina quando você tristemente embarca.

Consciente de que foi realizado um “sonho” para cada integrante.

As nossas rezas de cada dia antes de começar o nosso roteiro diário era a certeza que tudo iria ser ótimo até o fim, e assim foi. Cada “giornata”  surpresas agradáveis como foi estar por exemplo no meio de uma Sagra de Sal em Trapani, algo que não estava previsto.

Uma vez por ano perto do Museo os colhedores de sal fazem uma manifestação no pôr do sol, um evento dedicado a colheita da flor do sal marinho, uma oportunidade única já que acompanhada de cantos antigos.

Também na cidade de Erice tivemos a sorte de presenciar a formação de nuvens que envolve a pequena cidade medieval deixando-a invisível para quem a assiste de Trapani, fenômeno surreal quase diário.

Em Marsala a Cantina Pellegrino, nos recebeu num prédio moderno na frente do mar olhando para as ilhas Egadi interligado com sabedoria com a sede antiga da Vinícola no meio de repertos arqueológicos romanos que fazem parte integrante de toda a estrutura.

Exatamente não precisa só visitar os Templos de Agrigento ou de Segesta para entender que a Sicilia é uma fazenda arqueológica a céu aberto.

Os Mosaicos de Piazza Armerina e os doces da belíssima cidade Barocca de Noto foram umas das tantas cerejas em cima do bolo que encontramos em nosso percurso, assim como o Festival de Cinema que encontramos na cidade praiana de Marzamemi.

Em Ragusa visitamos uma Cantina com mais de 300 anos de existência com prédios antigos que podem ser considerados um Museo enológico e em Noto as terras e pedras brancas calcárias dos vinhedos da Cantina Feudo Maccari dizem muito a respeito da diversidade dos solos da ilha.

No meio de tudo isto não faltou mergulhar no meio de praias regadas de águas cristalinas em Trapani, Agrigento, Siracusa e na incomparável Taormina.

No Etna a cantina Planeta nos recebeu com uma degustação acima “das nuvens” depois de ter visitado uma cratera, como um dia depois numa cidadezinha perto de Milazzo em Furnari visitamos uma verdadeira vinícola que administra sabiamente uma casta autoctona da Sicilia, a uva Nocera.

A visita foi conduzita por Nino Pelleriti um jovem cheio de fervor nas explicações que sem poupar esforços nos levou também nos vinhedos a poucos quilômetros da sede principal.

O almoço foi repleto de comidas artesanais locais servidos com todos os vinhos que eles produzem.

A Cambria é uma vinícola pequena mas com uma realidade liquida maravilhosa e de personalidade impar.

Saindo do mundo enogastronomico, Taormina sintetiza o esplendor da vida mundana da Sicilia.

Bares oferecendo músicas de boas qualidades, cafeterias com entretenimentos finos, restaurantes abastecendo os paladares mais exigentes, tudo isso sobre os olhares do Teatro Grego Romano que fica num penhasco olhando por tudo que acontece a todos os seus visitantes, óbvio que todos que passam pela primeira vez nesta cidade se incumbem em visitá-lo.

Enfim deixei por logística e por ser uma cidade pulsante de vida e repleta de história, a minha querida Catania.

Mercado do peixe (Pescheria), Teatro Bellini (entre o melhor da Italia), Teatro Romano, Cattedrale e os distritos balneários de Aci Castello, Aci Trezza só para citar alguns dos lugares mais bacanas e frequentados pelos Catanesi (assim é chamado o povo de Catania).

Mais uma vez foi fundamental encontrar pessoas sensíveis e dispostas a narrar e abrir suas vidas e histórias aos meus amigos/clientes já que a minha companhia abria os caminhos com facilidade.

Aqui fica gravado os meus agradecimentos a todos que me ajudaram nesta viagem inclusive o nosso motorista (Alfredo) que sempre estava a nossa disposição, a minha narração representa uma pequena parte de tudo que ocorreu e vivenciamos nestes 14 dias.

Agradeço aos participantes por acreditarem e confiarem no meio trabalho.

A uma próxima viagem para poder narrar mais algo de precioso.

Grato a todos!!!

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