Harmonizações, Comida e Vinhos

A Italia é um pequeno país mas um continente na sua diversidade de pratos e vinhos.

Existem muitas preparações e técnicas culinárias regionais e por isso temos tantos vinhos.

As combinações enogastrônomicas vem testadas ao longos dos séculos e várias regras foram criadas. Tem harmonizações extravagantes experimentais, tradicionais “étnicas”, por analogia e por contraposição,

métodos escolhidos por muitas associações de sommeliers, mas sempre respeitando os acordos entre odores e sabores do vinho com os do prato degustado, conhecendo se possível a sua forma de preparação.

Pessoalmente sou da opinião de que a combinação étnica é o caminho mais simples, prático e mais apropriado, considerando a intenção deste blog de fazer conhecer produtos Made in Italy.

Vale lembrar que o nosso País foi unificado há pouco mais de 150 anos, razão pela qual muitos italianos ainda não conhecem as tradições locais regionais (cada região tem sua história, cultura, tradição, comportamento, iguarias e outros.)

De qualquer maneira me parece mais que justo oferecer diretrizes básicas.

Os vinhos brancos e rosé devem ser servidos antes dos tintos, assim como antes os mais leves e depois os encorpados e alcoólicos, primeiro os jovens e depois os envelhecidos.

Metodo de contraposição e analogia

Cor chama cor. Ex.: Vinho Rosé com Peixe Salmão.

Complexidade se casa com complexidade.

 

Olfato

Comidas aromáticas e com especiarias  com vinhos aromáticos e perfumados.

 

Gosto

A tendência ao macio e ao gordo se contrasta/ harmoniza com acidez e efervescência:

Suculência e untuosidade têm como ponto de equilíbrio o teor alcoólico e tanicidade:

Os meio-amargos, insípidos e ácidos tem como antídoto a maciez.

Os pratos mais condimentados ou temperados pedem vinhos igualmente mais saborosos.

 

 

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